Uma vez que compilamos as informações necessárias, a atividade de construção do modelo pode iniciar. Iniciar a construção do modelo muito cedo pode ser uma atividade desperdiçada. Por outro lado, esperar até que todas as informações sejam completamente levantadas pode provocar um adiamento desnecessário na construção do modelo. Iniciando a construção do modelo antes que todas as informações sejam levantadas ajuda a identificar outras informações necessárias que até então não foram percebidas.
Uma boa característica da simulação é que os modelos não precisam ter incluídos todos os detalhes finais antes de rodar. Isto permite um refinamento progressivo no qual os detalhes são incluídos por estágios, ao invés de tudo ao mesmo tempo. Não somente os modelos são mais facilmente construídos desta forma, como também este método torna mais fácil a correção de defeitos.
Junto com a adição de complexidade ao modelo feita por etapas, os modelos que contemplam uma grande extensão do sistema têm sua construção facilitada quando são feitos em fases nas quais as seções são adicionadas de forma incremental ao modelo.
Uma vez que o modelo é construído utilizando-se uma ferramenta de simulação, ele precisa ser corrigido para assegurarmos que funciona corretamente. O processo de demonstração da funcionalidade e correção do modelo é conhecido na literatura específica como VERIFICAÇÃO. É muito mais fácil corrigir (debug) um modelo construído em etapas do que um modelo grande e complexo.
Durante todo o processo de construção do modelo, o modelador deve estar constantemente atento em quão perto o modelo reflete as definições do sistema. O processo de se verificar em que grau o modelo corresponde ao sistema real, ou pelo menos representa o documento de especificação do modelo de forma acurada, é referido como VALIDAÇÃO. Validar um modelo é um processo de confirmar que o modelo, em seu domínio de aplicabilidade, é suficientemente acurado para a aplicação pretendida. Para modelos com lógicas complexas de controle, a animação gráfica é uma boa ferramenta para a validação. Finalmente, as saídas (outputs) devem ser analisadas para ver se os resultados parecem razoáveis.